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Empresa de manutenção foi suspensa por irregularidades

A empresa Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves Ltda. - onde teria sido feita manutenção do helicóptero da Polícia Civil que caiu na terça-feira, matando oito pessoas - foi suspensa pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por uma série de irregularidades (veja quadro). A suspensão ocorreu dois dias antes da entrada do aparelho na oficina da empresa. A aeronave teria ficado indisponível para voos entre os dias 4 e 7 de maio, período em que esteve na Fênix. Várias irregularidades encontradas na empresa foram apontadas pelo relatório da Anac enviado ao POPULAR e assinado pela gerente técnica da Assessoria de Imprensa do órgão, Annelise Pereira Berutt. “Entre as não-conformidades apontadas, estão listados diversos requisitos relacionados às condições de instalação da empresa, identificação e rastreabilidade de peças, alojamento de peças e equipamentos não adequados, ferramentas não certificadas e calibrações vencidas, além de treinamento, habilitação e registro de mecânicos ausente e não devidamente registrados”, descreve um trecho da nota. Com a suspensão, a empresa não poderia atuar, efetuando a manutenção do helicóptero, marca Agusta Westland, modelo AW 119 Koala. “Caso fique constatado que a empresa ofereceu serviços, ou venha a oferecer, com a situação suspensa, a Anac abrirá um processo administrativo para punir a mesma, acarretando em possíveis multas e cassação da autorização para oferecer o serviço”, diz outro trecho do documento enviado pela agência. Procurados pela reportagem do POPULAR, por telefone, e na sede da empresa, nenhum representante da Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves foi encontrado para falar sobre as irregularidades apontadas pelo relatório da Anac. Além do problema, há várias dúvidas sobre a realização ou não do serviço de manutenção nos dias em que a aeronave esteve na empresa. As versões que apareceram, até o momento, são conflitantes. O delegado Alexandre Pinto Lourenço, adjunto da Delegacia Estadual de Homicídios, que vem acompanhando e auxiliando nas investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), diz que o aparelho foi revisado na Fênix, antes de ter sido retirado da oficina. “A aeronave retomou as atividades com autorização e foi entregue em condições de voo. Estamos em situação difícil, não temos nenhum documento para mostrar. Todos os documentos foram entregues ao Cenipa. A manutenção foi feita”, declarou o delegado. A certeza de que o serviço foi realizado não foi confirmada, no entanto, pela delegada-geral da Policial Civil, Adriana Accorsi. VOO REMARCADO Em entrevista à TV Anhanguera, ontem, a delegada admitiu que não pode garantir que o serviço foi efetuado ou não. “Pelo que eu sei, a manutenção foi feita. Agora se foi ou não foi, se tem documento ou não, isso está sendo verificado. Temos de aguardar o tempo da investigação para dizer”, afirmou. Adriana disse que voou na aeronave na quinta-feira da semana passada e foi avisada de que a partir do dia seguinte ela estaria indisponível, pois iria para manutenção. Por causa disso, a segunda fase da reconstituição foi marcada para ontem. Na segunda-feira, entretanto, recebeu a informação do delegado Antônio Gonçalves de que o helicóptero já estava pronto para voar, e por isso a viagem foi antecipada para terça-feira, dia do acidente. Em trecho de reportagem da TV Record, veiculada na quarta-feira, um suposto representante da Fênix foi ouvido sem saber que estava sendo gravado e revelou que o helicóptero não passou pela manutenção. Sobre o fato de a Fênix estar irregular, Alexandre Pinto Lourenço admitiu que não havia o conhecimento do fato. “Estamos aguardando o pronunciamento da empresa. Ela estava regular até o momento em que a aeronave foi deixada para a manutenção.” A informação não corresponde, entretanto, com as informações enviadas pela Anac. A agência suspendeu a empresa Fênix no dia 2 de maio, após uma auditoria especial que apontou o não cumprimento de requisitos previstos nos regulamentos de certificação de empresas de manutenção da agência reguladora. Os técnicos do Cenipa estão de posse de toda a documentação que foi recolhida na Fênix. Alexandre Pinto Lourenço fez questão de ressaltar que não há nos registros oficiais do aparelho, que tinha cerca de 300 horas de voo acumuladas, qualquer tipo de indício de mau funcionamento. “Não tinha nenhuma intercorrência, nenhuma anormalidade foi relatada nos livros de registros”, revelou. Após as primeiras imagens e testemunhos, as hipóteses prováveis para a queda do helicóptero são de falha mecânica. O secretário de Segurança Pública, João Furtado Neto, afirmou na quarta-feira, após avaliar informações, que uma das pás do motor principal teria se soltado em pleno voo. Outra possibilidade é a ruptura do rotor de cauda, que causaria a instabilidade e a consequente queda da aeronave. As causas reais do acidente, no entanto, não têm prazo para serem apresentadas. O Cenipa tem 30 dias para apresentar um relatório preliminar, mas como a investigação não tem caráter punitivo, a conclusão do inquérito não obedece a um prazo pré-estabelecido. O POPULAR tentou ouvir o secretário de Segurança Pública, João Furtado Neto, ontem sobre as irregularidades da empresa de manutenção, mas sua assessoria indicou o chefe do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (Graer), major Ricardo Mendes. Ele atendeu o chamado telefônico, pediu que retornasse mais tarde pois estava no trânsito, e depois a ligação passou a cair sempre em uma mensagem indicando que o número estava indisponível.

Data : 11/05/2012

Fonte : O Popular -




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