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Improviso com netbook na escola

Sem maiores recursos pedagógicos, driblando a infraestrutura tecnológica precária, muitas vezes sem sequer acesso à internet, os professores da rede estadual improvisam para usar os netbooks em sala de aula, nas cinco escolas da rede que os receberam. A falta de programas e aplicativos específicos para trabalhar em sala de aula – eles existem nos equipamentos distribuídos, mas são poucos – leva os docentes a recorrer a sites da internet para planejar e desenvolver as aulas junto com os alunos. Isso quando há acesso à internet. Mas um fato positivo ocorre: os computadores em sala motivam os alunos. Essa foi a realidade encontrada pelo POPULAR 11 meses depois da distribuição dos primeiros 1.071 netbooks para estudantes de escolas da rede estadual, entregues no dia 2 de março do ano passado. Os equipamentos foram entregues pelo governo federal, por meio do programa Um Computador por Aluno (UCA), em parceria com o governo estadual – na verdade, eles chegaram ainda no segundo semestre de 2010, no governo Alcides Rodrigues, mas não foram distribuídos. Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) abriu licitação para a compra de 600 mil tablets para professores de escolas públicas. Em Goiás, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) também prepara a licitação para a compra de equipamentos e softwares, para lançar seu próprio programa. O secretário Thiago Peixoto reconhece que é preciso fazer mudanças profundas. “Não basta entregar o computador”, conclui. O Colégio Estadual Professora Vandy de Castro foi o único da rede estadual em Goiânia a receber os equipamentos, no início de 2011. É também um modelo de organização na acomodação dos equipamentos e na relação de responsabilidade estabelecida com os alunos, já que cada um tem seu próprio netbook, que vai usar durante toda a sua permanência na instituição. Quando os alunos foram chamados para pegar os computadores e usar na sala de aula, numa demonstração para O POPULAR, houve um misto de euforia e decepção. Os que já estudavam antes na escola já têm suas pastas com fotos, e-mail, conhecem os jogos disponíveis e sites da internet. Os novatos tentam acompanhar. O problema é o sinal da internet, que oscila. A rede disponível é insuficiente. Na Escola Estadual Professor Marcilon Dorneles, em Trindade, desde novembro do ano passado não há oscilações na internet. Isso porque simplesmente não há acesso à internet desde que um equipamento estragou. Ele chegou a ser substituído, mas não deu resultado. Ainda assim, professores como Vanderlis Rodrigues da Silva, de matemática, usam os recursos disponíveis no netbook, como os joguinhos para aprender formas geométricas e tabuada. “É mais fácil aprender tabuada assim”, diz. A professora Carla Adriana Vieira da Paixão conta que, mesmo sem formação em informática, os próprios docentes aprenderam os macetes para as máquinas. Ela mostrou um caderno com o passo a passo para quando os equipamentos travam. “Estamos conseguindo destravar todos”, comemora. Há dois anos no Colégio Vandy de Castro, a professora Patrícia Bastos Ricardo conta que pegou as fases de antes e depois do computador em sala de aula. Pedagoga, ele dava aulas para uma turma do quarto ano quando a reportagem esteve na escola. Patrícia conta que pesquisa o que a internet oferece para trabalhar em sala de aula com os alunos: escolhe sites com conteúdos pertinentes ao programado para acessar junto com eles e dar a aula. “É um estímulo para eles, que ficam eufóricos, ainda mais que 90% não têm computador em casa”, diz. Já o professor de teatro que chegou para dar aula depois de Patrícia disse que, na prática, os netbooks não funcionam. “Ninguém usa isso aí, não funciona”, disse. As crianças, no entanto, mostraram que estão familiarizadas com alguns instrumentos, especialmente jogos. Os que acessaram a internet mais rapidamente logo visitaram páginas de jogos, como Victor Moisés Araújo, de 9 anos. Thamyres Soares Pereira, de 9, mostrou o plano de fundo de seu netbook, personalizado com suas fotos digitais e seu nome. Ansiedade A diretora do Colégio Vandy de Castro, Neidimar Leles Vieira, diz que o primeiro ano de funcionamento do projeto foi um momento de grande desafio. “Não havia um modelo para ser seguido. Nós somos o modelo”, diz. Segundo ela, o primeiro ano foi de formação dos professores, por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Goiás e o Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da Seduc. “Em 2012, vamos interagir com disciplinas do currículo básico.” Coordenadora pedagógica das oficinas, Dúbia Pires do Nascimento conta que no primeiro momento houve ansiedade e até medo. “Não sabíamos como seria lidar com essa tecnologia nem como os alunos reagiriam, se cuidariam”, diz. “O resultado foi surpreendente, em ambos os aspectos”, garante.

Data : 06/02/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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