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Leitos de UTI credenciados no Ipasgo caem 46,5% em um ano

A redução no número de leitos e de médicos credenciados no Instituto de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) tem gerado descontentamento de prestadores de serviço e de usuários. A quantidade de médicos e leitos credenciados caiu 19,6% em um ano (veja quadro). No caso das Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a queda foi de 46,5%. A dificuldade de encontrar médicos de algumas especialidades e hospitais que atendem pelo plano de saúde tem levado usuários a migrarem para serviços particulares. A esteticista Valdinéia Fidelis, de 28 anos, descredenciou a filha Amanda, de um ano e sete meses, depois de não conseguir, em dezembro passado, atendimento em quatro hospitais nos quais costumava tratar o filho Yago, de 9 anos. A criança estava com pneumonia. Depois do susto, Valdinéia preferiu fazer um plano de saúde particular para Amanda “Tirei minha filha pequena porque precisa mais de atendimento e não estava achando.” Ela e a mãe, Hilda Ferreira, continuam clientes do Ipasgo, mas por pouco tempo: “Minha mãe tem problemas cardíacos e nenhum hospital do Coração de Goiânia atende pelo Ipasgo. Quando precisa de atendimento ela precisa ir em outras unidades. Em nota divulgada à imprensa, a Casa dos Hospitais, que reúne associações e sindicatos da área, informa que, apesar da redução do número de leitos, a procura se manteve e o problema está sendo resolvido por meio de liberação do excedente após autorização do Ipasgo. Os donos de hospitais com leitos credenciados relatam que, no pagamento do mês novembro, liberado no final de fevereiro, o instituto não pagou o extra. O diretor de Saúde do Ipasgo, Sebastião Ferro, confirma a retenção. “O financeiro do Ipasgo reteve o mês de novembro, mas não falou que não vai pagar.” O gestor diz que o instituto tem leitos suficientes: “Eles (credenciados) vinham com demanda muito grande, fazendo internações com excedente significativo. Fomos mostrando que não era por aí, que o Ipasgo tinha UTIs suficientes.” Desde sexta-feira (16) o instituto exibe em sua página na internet nota de esclarecimento sobre o caso. No documento, informa que, em relação aos leitos de UTI “foi verificado descompassado entre o número contratado e o efetivamente ocupado por usuários.” A redução aconteceu em julho de 2011. O Ipasgo informa ainda que “as terceirizadas (hospitais com leitos credenciados) vem apresentando sempre excessos em relação aos parâmetros estabelecidos, guardando raras exceções, fato que vem levando a questionamentos por parte da auditoria e glosas na área financeira.” Na versão dos proprietários de hospitais, ocorre com frequência a necessidade de atender pacientes e, para isto, solicitam ao Ipasgo a liberação de diárias excedentes. O proprietário do Hospital do Rim, Antônio César Teixeira, afirma que atendeu em novembro passado 250 diárias de UTI. Apenas 180 são liberadas. “Em casos de exceção, o Ipasgo, de julho a outubro , autorizou internações extras, mas no mês de novembro pagou só as 180 diárias, mesmo tendo autorizado as outras. E ainda informou que era o que faria dali em diante.” Ferro nega que o instituto tenha dito que não vai mais pagar. “Está sobrando vagas em outros hospitais. Estamos buscando equalizar isso.” Teixera diz que, com esta iniciativa, os pacientes precisarão ser transferidos para cidades da região metropolitana. Sobre a reclamação dos proprietários, o Ipasgo informa que o instituto não foi procurado para falar sobre “ameaça de paralisação.” Médicos O dirigente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), ortopedista Robson Azevedo, atende clientes do Ipasgo. Ele relata que, assim como colegas, limitou as consultas para o plano de saúde do Estado. “Do meu volume de atendimentos, o Ipasgo ficou com 20%. Antes era aberto. Vou deixar de atender Unimed para atender Ipasgo?” O questionamento se refere ao pagamento em dia e em valores maiores que é praticado por planos particulares. Robson ressalta que o médicos têm autonomia sobre o atendimento em consultório. O dirigente sindical diz que, entre os motivos que estão levando ao descadastramento dos médicos, estão atrasos no pagamento e a não adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. “Todos os planos de saúde adotam esta classificação, o Ipasgo se nega a adotar e usa a mesma tabela desde 1992, quando a medicina era outra”, afirma. Ferro afirma ainda que a queda na quantidade de médicos se refere a “inconsistência no atendimento”. Ele cita casos de cobrança por consultas. “Teve alguns descredenciamentos, mas é raro. Suspensão houve, mas não atinge este nível”, diz, em referência à queda de 19,6%. Ele diz que a falta de profissionais atinge todos os planos de saúde do mercado.

Data : 21/03/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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