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Michael W. Smith se apresenta hoje em Goiânia

Com canções que vão do rock eletrizante aos ritmos suaves na bagagem, o cantor gospel norte-americano Michael W. Smith aterrissa pela segunda vez na capital para apresentação no Goiânia Arena hoje, a partir das 19 horas. O cantor promete animar e emocionar seu enorme público no show. Michael W. Smith já cantou em três sucessões presidenciais na Casa Branca, nos Estados Unidos. Também já foi indicado 11 vezes ao Oscar da música, o Grammy Awards, e recebeu o prêmio em três edições. Durante quase 30 anos de carreira, lançou 18 CDs. Suas músicas são traduzidas para diversos idiomas. Em entrevista ao POPULAR o cantor gospel falou sobre suas músicas e sua adoração pelo Brasil. Seu relacionamento com seus fãs também foi destaque do bate-papo, no qual ele também lembrou da sua experiência com as drogas na juventude. O que o senhor espera do público de Goiânia? Qual foi sua melhor experiência no Brasil? Eu sempre estou ansioso pelas turnês no Brasil. O público é tão sensível e engajado! Eu nunca esquecerei a primeira vez que me apresentei em um estádio de futebol aqui em Goiânia. Quais as músicas que vai cantar? Vai apresentar seus hits tradicionais ou somente canções novas? Bem, eu já gravei 23 álbuns... Eu pretendo cantar muita coisa! Eu tento mostrar vários aspectos da minha carreira. Eu adoro cantar músicas antigas que todo mundo conhece. Mas claro que eu sempre incluo várias músicas de adoração que eu faço. E é sempre ótimo brincar com algumas coisas mais novas que eu tenho feito. A noite sempre fica divertida com todas as músicas, com forte ênfase na adoração. Como avalia as versões de suas músicas em outros idiomas como o português? Poderia apontar um artista gospel brasileiro que prefira? É sempre animador escutar outro artista cantando suas canções. Eu não vejo a hora de me apresentar uma noite com Aline Barros, artista com quem eu irei gravar uma canção. Eu tenho visto vários vídeos de Jotta A, como Agnus Dei e Chuva de Cura. Inacreditável! No projeto Segunda Década, o senhor trouxe Sinais, canção feita com seu filho Ryan. Como foi a experiência de trabalhar com seu filho? Ryan é realmente uma das pessoas mais criativas que eu conheço. Ele é um cineasta e sua companhia, a Seabourne Pictures, está pronta para apresentar seu primeiro lançamento em 2012. É um suspense de ficção científica chamado Depois. Ryan está sempre criando. Foi muito divertido para mim trabalhar com ele neste projeto. Como é o seu relacionamento com os seus fãs? Talvez todo artista se sinta desse jeito, mas eu tenho os melhores fãs no planeta. Eles são apaixonados pela música... Eles são fiéis. Eu tenho alguns fãs que agora levam seus filhos nos shows. Segunda geração de fãs. Há alguns anos comecei a fazer cruzeiros nos verões. É uma oportunidade para mim e minha família passarmos uma semana inteira com os fãs. No ano passado, nós tivemos um bom número de pessoas do Brasil no cruzeiro. Nós estamos esperando mais um monte de gente no cruzeiro que faremos em julho deste ano. Como a experiência com as drogas mudou a sua vida? Deus tinha um chamado para a minha vida por um período de tempo e eu fugi disso. A separação de Deus é um lugar miserável para estar e eu tentei mascarar ou acalmar esses sentimentos com drogas, álcool e até música. Mas Deus me perseguiu... Ele tirou a minha dor... Ele me curou e me deu uma nova vida. Eu agradeço a Deus por ter pais que nunca desistiram de mim e rezaram por mim a cada dia e continuam fazendo isso. Passar por anos difíceis como esse, eu acredito, me deram coração e compaixão para com as crianças. É difícil ser um garoto e eu quero fazer qualquer coisa, tudo que eu puder, para mostrar a eles que Deus os ama e tem um plano para suas vidas. Como o senhor se tornou amigo de Bono e o que acha das músicas do U2? Bono e eu nos tornamos amigos porque ambos temos o coração aberto para os pobres, as viúvas, os órfãos. Eu aplaudo a maneira como ele usa sua influência para ajudar os menos favorecidos. Ele é um bom homem. Em sua opinião, qual é a diferença entre cantar para evangélicos americanos e evangélicos brasileiros? Bem... não seria justo comparar os dois. Eu me sinto honrado e privilegiado por estar onde estou e tenho a oportunidade de encaminhar as pessoas à adoração - não apenas nos Estados Unidos e no Brasil, este ano eu estarei na Europa, Canadá e provavelmente em outra viagem para a África do Sul. Eu amo todos os públicos. Todo eles são ótimos, mas eu irei dizer: o público brasileiro está por cima. Eu não vejo a hora! Show: Michael W. Smith Data: Hoje, às 19 horas Local: Ginásio Goiânia Arena Ingressos: R$ 25 (arquibancada), R$ 30 (cadeiras/anel), R$ 40 (cadeiras/pista) - valores referentes à meia-entrada Mais informações: 3541-4322/3240-4900

Data : 12/01/2012

Fonte : Jornal O Popular -

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