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MP investiga 43 pessoas citadas na Operação Monte Carlo

O procurador-geral de Justiça, Benedito Torres, e outras 42 pessoas citadas na Operação Monte Carlo estão sendo investigados pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Notícias publicadas na imprensa sobre a suposta influência do senador Demóstenes Torres (sem partido) sobre o irmão em favor do grupo liderado pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, motivaram a abertura do “procedimento preparatório de investigação” contra Benedito. Também foram abertos procedimentos preparatórios de investigação contra quatro membros do primeiro escalão do Estado: os secretários da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy; da Educação, Thiago Peixoto; da Segurança Pública e Justiça, João Furtado Neto; e o presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal, Edemundo Dias. O ex-presidente do Detran Edivaldo Cardoso, o ex-procurador-geral do Estado Ronald Bicca e a ex-chefe de gabinete do governador Marconi Perillo, Eliane Pinheiro estão entre os investigados. Todos são citados nas gravações feitas pela Polícia Federal (PF). Foi aberto ainda Inquérito Civil Público (ICP) contra o ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Justiça Aredes Correia, o coronel Sérgio Katayama, seis delegados e mais 25 policiais, todos já denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). Os procedimentos estão sob comando da promotora Fabiana Lemes Zamalloa do Prado, da 90ª Promotoria. A promotora Marlene Nunes Ribeiro, da 89ª Promotoria, auxilia na apuração. A promotora Fabiana Zamalloa afirma que os “procedimentos preparatórios de investigação” são feitos com base em “meras notícias de jornal”. Ela solicitou ao promotor decano (mais velho) do MP, Pedro Tavares Filho, a remessa do inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), para averiguar a veracidade dos fatos. Caso avalie que a investigação da Polícia Federal levantou elementos suficientes, o procedimento preparatório passará ao status de inquérito e, posteriormente, pode vir a resultar em ações civis públicas contra os investigados. Tavares Filho é o responsável pela investigação dos fatos relacionados ao governador Marconi Perillo. O procedimento preparatório de investigação contra o chefe do Poder Executivo foi aberto em 17 de maio, conforme noticiado pelo POPULAR. Caberia ao procurador-geral a investigação. Benedito Torres, no entanto, se declarou impedido por ser irmão de Demóstenes Torres. O inquérito 3.430, que trata das ligações políticas do grupo e dos encontros (fatos que não eram o foco de investigação da Monte Carlo), já está em posse do promotor decano e deve ser encaminhado para as procuradoras nesta semana. Portarias publicadas na edição de ontem do Diário Oficial do Ministério Público trazem solicitações de documentos para aprofundar a investigação envolvendo integrantes do governo do Estado. “Atos de nomeação, exoneração, contratos celebrados, registros de imóveis, benefícios financeiros”, exemplifica Fabiana Zamalloa. As promotoras receberam na sexta-feira o inquérito da Operação Monte Carlo, em posse da Justiça Federal em Goiás, com foco no jogo ilegal. Nele não há citação a secretários de Estado ou demais políticos; apenas dos policiais envolvidos. “Os elementos de que dispomos até então são meras notícias de jornal. Para que haja aprofundamento era necessário que obtivéssemos formalmente esses elementos que foram noticiados pela imprensa. A partir do momento em que esses elementos começarem a se solidificar e demonstrarem a prática efetiva de condutas irregulares e improbas, aí sim, será convertido em ICP e, configurada a prática de ato de improbidade administrativa, proposta ação cabível”, afirma Zamalloa. Parte do inquérito 3.430 do STF, no qual constam os encontros e diversas informações publicadas pela imprensa, está disponível na internet. As promotoras têm conhecimento disso, mas só vão se manifestar depois da análise dos dados recebidos oficialmente. O MPF não incluiu as citações a políticos e secretários de Estado no inquérito da Operação Monte Carlo para evitar que a investigação passasse pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e pelos tribunais superiores federais.

Data : 29/05/2012

Fonte : O Popular -




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