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Preço do etanol cai na usina, mas nada muda para o consumidor

A redução do consumo fez o preço do etanol despencar usinas goianas nos últimos dois meses. A queda, porém, passou longe do bolso do consumidor. Enquanto as indústrias sucroalcooleiras registraram recuo de até 10 centavos por cada litro vendido, o preço do álcool e da gasolina comercializados pelos postos de Goiás ficou praticamente estável nos últimos 30 dias. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), revelam que o valor do litro do álcool hidratado repassado para às distribuidoras diminuiu 10 centavos, entre novembro e janeiro (ou -8,7%). O anidro, que é misturado à gasolina, teve o preço revisto para menos em 8 centavos (-6,42%). Apesar das quedas da indústria, o consumidor goiano continuou a pagar praticamente o mesmo valor pelo combustível. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostra que o preço médio do etanol, nos postos de Goiás, retrocedeu de R$ 2,01 para R$ 1,99 nas últimas quatro semanas. Ou apenas 1 centavo. A gasolina permaneceu em R$ 2,89 (média ponderada do Estado). O presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), André Rocha, explica que, mesmo no período de entressafra da cana de açúcar, quando os produtores se voltam para o plantio e os preços, geralmente, sobem, a queda do consumo foi o principal fator da retração dos valores da fonte produtora. Na prática, o recuo do preço nas usinas estaria refletindo a baixa procura dos motoristas pelo álcool nos postos de combustíveis. "Infelizmente, a redução não chegou para o consumidor. Mas os preços nas usinas estão mesmo reduzindo. Os estoques estão se esvaziando de forma mais lenta, possibilitando o recuo. Goiás continua com o segundo menor do preço do Brasil", lembra o presidente do Sifaeg. Segundo ele, há uma acomodação entre mercado e consumo. Oferta e demanda estariam chegando a um ponto de equilíbrio. "O consumo e o estoque estão se ajustando naturalmente. Não dá para falar que tem folga, nem que o estoque vai diminuir muito. Apenas que há um ajuste natural que permite a redução do preço", afirma. Outro fator é o recuo das vendas do etanol produzido em Goiás para o mercado do Nordeste brasileiro. O crescimento das importações do produto se ocupou em abastecer os Estados nordestinos. Por outro lado, a produção desta região do País de etanol aumentou na última safra, aliviando os estoques das usinas de Goiás. "Entre março e abril de 2011, foi importado 1,1 bilhão de litros de etanol", diz André Rocha. As distribuidoras, que reconhecem a queda no preço do etanol comprado das usinas, dizem que já começaram a repassar as reduções. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, frisa que esse cenário em Goiás é indício de que 2012 será um ano com demanda por gasolina, sem grandes alterações de preços. Alísio afirma que o aumento do consumo da gasolina se dá pela falta de capacidade do setor de etanol de atender ao plano do governo de estimular o consumo. O combustível teve crescimento até 2009, mas foi perdendo espaço para os combustíveis fósseis. Segundo Alísio Vaz, será preciso ter uma atenção especial para junho, quando termina o prazo de redução da alíquota da Cide aplicada pelo governo federal sobre a gasolina e o diesel nas refinarias e algumas usinas já vão estar moendo cana novamente. Procurado pela reportagem para se pronunciar sobre o assunto, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Leandro Lisboa, diz estar impossibilitado de comentar sobre preço e comportamento de mercado, por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público estadual (MP-GO), há 30 dias. "O Sindiposto se comprometeu a não divulgar, comentar, publicar por qualquer meio de imprensa, nenhuma informação sobre preço de venda de combustível em qualquer veículo de comunicação interno ou externo. Isto foi realizado como forma de coibir alinhamento de preços ou previsão que resulte em elevação de preços", disse. Donos de postos consultados pelo POPULAR, que pedem para não ser identificados, dizem que a diferença entre usinas e postos provêm dos estoques das distribuidoras que ainda continuam com preços anteriores e pelo exclusivismo de mercado. Ou seja, as reduções não teriam chegado aos postos.

Data : 10/01/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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